John Textor não entrega documentos ao STJD

Tribunal havia dado três dias úteis para o americano entregar as provas de manipulação de resultados no futebol brasileiro.

O prazo concedido pelo Tribunal Superior de Justiça Desportiva chegou ao fim, e John Textor, proprietário do Botafogo, não apresentou os documentos dentro do período estipulado pelo STJD. Na última quinta-feira (8), o Tribunal concedeu três dias úteis para o empresário norte-americano entregar as provas, após ele afirmar possuir "gravações de árbitros reclamando do não recebimento de propina". O prazo expirou nesta segunda-feira (11), e John Textor não encaminhou os supostos áudios ao STJD.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz de Jesus, solicitou a instauração de um inquérito para investigar a denúncia de corrupção na arbitragem brasileira. Na sexta-feira (8), John Textor divulgou um vídeo em seu site no qual reforça ter recebido um áudio "validado e autenticado".

Segundo o proprietário da SAF do Botafogo, a partida em questão ocorreu em uma "divisão menor", sem envolver o Botafogo ou o Campeonato Brasileiro de 2023. Contudo, Textor optou por não apresentar o áudio ao STJD. A defesa de John Textor alega que o despacho exige uma exibição ilegal de documentos e que ele está reunindo evidências para fornecer mais esclarecimentos aos torcedores do Botafogo em cerca de 30 dias.