O Fluminense deu mostras do potencial que tem para a temporada 2025 na goleada por 5 a 0 sobre o GV San José, na segunda rodada da Copa Sul-Americana. Everaldo (2), Serna e Cano (2) marcaram os gols do passeio imposto pelo time reserva tricolor aos bolivianos.
Antes de qualquer análise tática ou técnica, é evidente a necessidade de fazer a ressalva sobre a enorme fragilidade do adversário. Quando se enfrenta um time inferior, é preciso se impor e respeitá-lo. E não existe nada mais respeitoso do que jogar com intensidade máxima. Foi exatamente isso que os comandados de Renato Gaúcho fizeram.
O técnico optou por mudar 10 dos 11 titulares escalados na partida de estreia, no último domingo, contra o Bragantino. Cinco deles (Thiago Silva, Freytes, Martinelli, Canobbio e Arias) sequer foram relacionados para o confronto.
Muito além de descansar os jogadores, a ideia de Renato era usar a partida contra o San José para dar minutagem a outros atletas, fazer observações e, ainda assim, buscar os três pontos. A missão dada foi cumprida com louvor.
A estrutura do time foi bem semelhante à usada no jogo anterior: um 4-3-3, mas com características diferentes nos jogadores de frente. Diferente do que oferecem Arias e Canobbio, que atuam mais como meias abertos, Serna e Keno são pontas que atacam de forma mais aguda, com velocidade e drible.
Foi através dessas características e do bom desempenho do trio de meio formado por Bernal, Nonato e Ganso que o Fluminense dominou a partida. Enfrentando um time que veio com a proposta de se fechar e tentar contra-atacar, Renato apostou na velocidade pelas pontas para furar a retranca.
Por Giba Perez — Ge -Rio de Janeiro
Análise: reservas do Fluminense cumprem missão e reforçam novo DNA ofensivo
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